terça-feira, 6 de setembro de 2011

CORUJAS (Estrigídeos)

CORUJAS (Estrigídeos) São aves predadoras noturnas, geralmente com colorido em torno de marrom. Tem cabeça grande, olhos voltados para diante, bicos em gancho e garras fortes; voo muito silencioso, sobretudo graças à plumagem macia. Além de excelente visão, a maioria tem audição extremamente acurada e consegue capturar suas presas até na escuridão total. Vistas com pouca frequência são mais detectadas e reconhecidas por meio de suas vocalizações.

O GÊNERO ASIO Inclui corujas não florestais, grande.com “orelhas” e com estrido bem nítido por baixo.
CORUJÃO ORELHUDO Bubo virginianus
Escasso, de ocorrência localizada em arvoredos em meio e áreas abertas; de noite, mais frequente em campo abertos. Maior coruja brasileira com “orelhas”, que são longas e bem separadas. Marrom por cima, salpicado de pardo; área facial marrom acinzentada, ornada com preto, olho amarelo. Garganta branca, em geral estufada; por abaixo, barrado com marrom enegrecido e branco sujo.


Ao caçar, pode pousar em poleiros expostos, onde sua silhueta se destaca, mas em geral é difícil de detectar. Captura presa relativamente grande, como ratos e morcegos de maior porte. O canto do macho, mais ouvido ao escurecer e ao clarear, é tipicamente um “hu-hu-hu-hu-huuu” grave e profundo, de cadência típica; em geral é seguido pelo canto da fêmea, semelhante mais grave.  

CORUJA BURAQUEIRA Athene cunicularia


Comum, de ocorrência ampla em campos, cerrado, pastos e até parques urbanos; é a coruja mais fácil de ver. Pernas longas e emplumadas, brancas.

Olho amarelo. Marrom por cima, coroa estriada de braço, costas e asas com pintas brancas. Por baixo, branco-suja barrada e salpicada de branco. Única coruja terrícola, inconfundível. Ativa da e noite. Vive em casais ou grupos familiares. Aninha em buracos escavados na terra, às vezes na base de cupinzeiros. Costuma ficar pousada perto do ninho, no chão, em mourões ou postes de luz, e à aproximação de pessoas ou cães costuma mover a cabeça para cima e para baixo, encarando fixamente o intruso. Dá um grito de alarme agudo, ”quiiii,qui qui qui qui”.


CABURÉ Glaucidium brasilianum
Comum, de ocorrência ampla em capoeira e borda de mata. Miúdo, de olho amarelo, sem "orelhas" e com dois "olhos falsos" pretos na nuca, vem evidentes. Cor variável. Por cima, marrom-ferrugíneo ou acinzentado, coroa rajada, asa com pintas brancas. 


Branco por baixo, coleira na garganta, peito e barriga estriados. Cauda marrom, com barras claras. Pousa em locais expostos, é assediado por pássaros, que constituem suas principais presas.Tem voo rápido e direto. Canta de dia e de noite, uma longa série regular e rápida de notas aflautadas "pu", durando um minuto ou mais. 



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