BEIJA FLORES (Troquilídeos)
São aves minúsculas cujas asas batem tão rápido que mal se veem. Ágeis, fazem várias manobras de voo, podendo pairar no ar e voar para trás. Muitos têm cores vivas indeiscentes, vistas só em certos ângulos de luz, pois decorem da microestrutura da pena, não de pigmento; em ângulos “errados”, certas partes pretas. Com o bico longo e delgado, sorvem néctar em flores e polinizam muitas plantas; come também pequenos insetos e aranhas. Às vezes são difíceis de identificar, em especial as fêmeas; muitas machos são lindos. Muitas espécies aparecem nas proximidades de casas para alimentar-se em flores ornamentais e garrafinhas de água com açúcar.
RABO BRANCO CANELA Phaethornis pretal
Razoavelmente comum, de ocorrência ampla no sub bosque de mata e cerradão e em áreas abertas vizinhas, inclusive em fazendas e jardins; em geral peto da água. Base da mandíbula é vermelha. Verde metálico por cima, rabadilha canela; penas centrais de cauda com longas pontas brancas. Acanelado por abaixo. Compare com as duas espécies seguintes, bem menores. Único rabo-branco no planalto. Alimenta-se em flores a baixa altura, e pode visitar bebedouros de beija-flores. Voo muito veloz e reto; ao voar, dá um “suít” espaçado.
BEIJA FLOR TESOURA Eupetomena macroura
Comum, fácil de ver e de ocorrência ampla em borda, capoeira, áreas abertas com árvores, sedes de fazenda e cidades. Bico um tanto curvo (2 cm).Cabeça, pescoço e peito azul escuro arroxeados, crisso e longa cauda bi curva (7-9 cm) azuis; resto da plumagem verde escuro.
Macho um pouco menor e mais apagado. Fácil de identificar; na muda, com cauda mais curta, pode ser confundido com a fêmea do bico reto azul, também grande escuro, com cauda bem menos furcada.
Visita flores em árvores e arbustos de espécies nativas e cultivadas; pega insetos no ar, paira diante de teia se de folhagem para capturar bichinhos. Ausente do interior da mata é frequentemente em jardins, nos quais dominantes sobre outros beija flores em bebedouros e plantas floridas. Dá um “tsip” rouco, ás vezes repetido numa sucessão rápida.
Visita flores em árvores e arbustos de espécies nativas e cultivadas; pega insetos no ar, paira diante de teia se de folhagem para capturar bichinhos. Ausente do interior da mata é frequentemente em jardins, nos quais dominantes sobre outros beija flores em bebedouros e plantas floridas. Dá um “tsip” rouco, ás vezes repetido numa sucessão rápida.
GÊNERO THALARANIA inclui beija flores florestais de bico um tanto curvo. O Macho e a fêmea apresenta cauda longa em tesoura.
BEIJA FLOR-DE-VENTRE-ROXO Thalurania furcada
Razoavelmente comum, de ocorrência ampla em mata e capoeira. O Macho verde vivo por cima. Testa verde, coroa enegrecida; azul arroxeado no ombro e dorso; cauda azul escura, longa e em tesoura. Garganta e peito verdes; azul arroxeado nas partes baixas.
A fêmea verde vivo por cima, cauda menos furcada, com cantos brancos, por baixo, cinza claro uniforme. Solitário, visita flores a baixa altura, mas pode subir ao estrato médio. Canta pouco, uma série de notas “tsip” fracos.
GÊNERO AMAZILIA inclui beija flores “típicos”, de colorido discreto, bico quase reto e pouco ou nenhum dimorfismo sexual. Vivem em áreas abertas com árvores.
BESOURINHO-DE-BICO-VERMELHO Amazilia versicolor
Comum em áreas abertas com árvores, como o cerrado, bordas, jardins, o beija flor mais numeroso na região. O Macho, bico avermelhado com ponta preta e aparecia geral verde brilhante. Verde dourado por cima, cauda furcada bronzeada.
A fêmea menos vermelho no bico, linha branca atrás do olho e máscara escura, num padrão único na região, cauda com cantos cinzentos. Garganta branca, cinza por baixo. Em geral sozinho, visita flores a baixa altura. O canto é um “tzz tzz tzz...” repetido depressa.
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