BACURAUS (Caprimulgídeos)
São insetívoros, noturnos, de colorido críptico e ampla abertura bucal;
identificação visual difícil, mas em geral têm vozes características.
No GÊNERO HIDROPSALIS,
os machos tem caudas muito longas. Vivem em áreas abertas com árvores esparsas
e vocalizam muito.
CURIANGO Nyctidromus
albicollis
Em geral comum em ocorrência ampla em capoeira e borda de
mata; não costuma ocorrer em área aberta nem dentro da mata; cauda longa,
arredondada, em repouso mais longa que as asas. Forma cinza, coroa e nuca
cinzentas, contrastando com faces acaneladas, pardo-escuro por cima, com
fileiras de grandes manchas pretas nas escapulares e pintas pardas nas
coberteiras. Mancha branca na garganta, papo cinzento.
Por baixo, pardo com
fino barrado escuro. Forma ferrugínea mais acanelada, em especial na coroa e
dorso, que contrastam menos com as faces. O macho com mancha branca nas primárias
enegrecidas e branco na parte interna das penas laterais da cauda; a fêmea com
faixa da asa parda e mais estreita, menos branco na cauda.
Pousam em estradas de terra, os olhos refletem a luz de faróis e lanternas com um brilho vermelho-vivo, visível de longe. Dá voos ascendentes, para capturar insetos voadores. Passa o dia pousado no chão, confiando na proteção do colorido críptico. Na reprodução, canta a noite toda, em outras épocas, mais ouvido no lusco-fusco. O canto, ouvido com maior frequência, é um “curiangú!” rouco. Também dá um grito alto, “ba-ba-ba curau!”
Pousam em estradas de terra, os olhos refletem a luz de faróis e lanternas com um brilho vermelho-vivo, visível de longe. Dá voos ascendentes, para capturar insetos voadores. Passa o dia pousado no chão, confiando na proteção do colorido críptico. Na reprodução, canta a noite toda, em outras épocas, mais ouvido no lusco-fusco. O canto, ouvido com maior frequência, é um “curiangú!” rouco. Também dá um grito alto, “ba-ba-ba curau!”
BACURAU-TESOURA
Hydropsalis torquata
Razoavelmente comum de forma
localizada, com ocorrência ampla em cerrado, pasta, capoerinha e bordas. Às vezes
chamados H. brasiliana. O macho com
cauda barrada de preto e pardo, penas externas muito longas, são barradas de
preto e marrom na metade basal e tem porção terminal preta com ponta branca.
Por
cima, marrom-enegrecido vermiculado e manchado de pardo e branco, nuca
ferrugínea e “bigode” claro. Por baixo marrom, garganta mais clara, peito e
barriga barrados de preto. A fêmea com cauda mais curta tripartida e sem branco,
gola menos ferrugénea, asa sem pardo ou branco. O macho inconfundível, a fêmea menos
característica, mas maior que os Caprimulgus.
Pousa em estradas, sobretudo ao escurecer. O macho encosta no chão a longa
cauda que ás vezes só é vista quando ele voa.
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